6 mitos sobre a visão que você precisa conhecer!
O risco de fraturas de quadril foi significativamente reduzido em pacientes que fizeram a cirurgia de catarata em comparação com os que não realizaram o procedimento.  
A influência da catarata nas quedas de idosos

Quem pode ter catarata? Homens ou Mulheres? Pesquisa da Fiocruz apresenta o cenário da catarata no Brasil

Os dados apresentam que a catarata atinge 29,4% dos homens e 39% das mulheres no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a catarata atinge 17% das pessoas entre 55 e 65 anos. No Brasil ela está aparecendo antes e com maior incidência. Os pesquisadores calculam que, entre os que têm de 65 a 75 anos, o problema surge em 47% e em 73% após os 80 anos.

Quem pode ter mais catarata? O homem ou a mulher? A pesquisa realizada entre da Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz) e uma rede internacional sobre as doenças mais frequentes no envelhecimento apresentou dados curiosos sobre a incidência da catarata no Brasil. O levantamento foi realizado com aproximadamente 9 mil participantes, onde metade deles tinham entre 50 e 59 anos, identificou que a catarata é a quarta doença mais recorrente nessa faixa etária onde só fica atrás de hipertensão, problemas na coluna e colesterol alto.

Os dados apresentam que a catarata atinge 29,4% dos homens e 39% das mulheres no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a catarata atinge 17% das pessoas entre 55 e 65 anos. No Brasil ela está aparecendo antes e com maior incidência. Os pesquisadores calculam que, entre os que têm de 65 a 75 anos, o problema surge em 47% e em 73% após os 80 anos.

Você sabe o que é a catarata?

A catarata é definida como a presença de uma opacidade, parcial ou completa, que afeta o cristalino (pequena lente natural) de um ou ambos os olhos, o que afeta a qualidade da visão.

Com isso, a luz não consegue passar pelos olhos corretamente. O resultado disso se dá na forma de imagens com pouca nitidez, embaçadas, esbranquiçadas e até amareladas em alguns casos.

Como pode surgir a catarata em uma pessoa?

Na maioria das pessoas a catarata está relacionada ao envelhecimento, mas é uma doença multifatorial.

Pode estar associada à falta de filtro ultravioleta nas lentes dos óculos usados em atividades externas, traumas, hábitos alimentares pouco saudáveis, alta miopia, diabetes, alguns medicamentos usados no tratamento de outras doenças, uso excessivo de álcool, tabaco e corticóide tópico em forma de colírio e até ao sono irregular.

O que corrobora os dados da pesquisa em que a prevalência da doença em brasileiros com 50 a 59 anos indica que outros fatores estão contribuindo para seu desenvolvimento, além do envelhecimento.

Por que a catarata é mais comum em mulheres?

A diferença de 9,6% entre os casos de catarata entre mulheres e homens é bastante expressiva, podendo ser explicada por alguns fatores determinantes.

Durante os ciclos menstruais, o corpo da mulher sofre picos de estrogênio, o hormônio sexual feminino. O efeito disso é a aceleração do processo de opacificação do cristalino, que desencadeia a catarata.

Outro ponto importante é que muitas mulheres passam por terapias de reposição hormonal por causa dos sintomas da menopausa, geralmente entre os 45 e 50 anos.

Assim, há um aumento considerável na produção da proteína C-reativa, que também é associada aos sinais da catarata.

Qual seria a opção de tratamento mais efetivo para a catarata?

A única forma conhecida de tratamento para a catarata é a cirurgia. Até o momento, não existem medicamentos ou terapias alternativas capazes de reverter os quadros da doença.

A operação consiste em substituir o cristalino por uma lente intraocular, devidamente escolhida pelo profissional responsável. Mesmo que a cirurgia de catarata venha ser uma das mais realizada em todo o mundo, ainda é um procedimento que pode ser considerado complexo, pois requer anos de estudo e prática para sua correta execução.

Com anestesia local em forma de colírio, o paciente pode voltar para casa no mesmo dia da cirurgia, sentindo apenas um leve desconforto que tende a desaparecer em pouco tempo.

Apesar dos mitos que dizem que é preciso esperar que a catarata fique em um estado mais avançado para tratá-la, o ideal é que o tratamento seja feito o quanto antes, para aumentar as chances de sucesso e recuperação mais rápida. Se não tratada, a catarata pode causar cegueira permanente.

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Fonte: Fiocruz