Abril marrom combate à cegueira, o “Abril Marrom” mês de conscientização. A cor marrom foi escolhida simbolizando a cor da íris (parte mais visível e colorida dos olhos) da maioria da população brasileira. As sociedades brasileira de Retina e Vítreo (SBRV) e Sociedade brasileira de Diabetes (SBD) alertam a população sobre doenças que podem ser tratadas com prevenção e combate, evitando a perda irreversível da visão.
Segundo o IBGE, 3,4% da população com dois anos ou mais de idade tem muita dificuldade, ou não conseguem enxergar de modo algum, correspondendo a 6,9 milhões de brasileiros com deficiência visual, sendo 2,7% na população masculina e 4% na feminina.
Por volta dos 40 anos de idade, ocorre aumento significativo no percentual de pessoas com deficiência (32,4%), indicando os primeiros indícios do processo de envelhecimento (catarata) e, em consequência, alguma perda em suas funções visuais.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos problemas de deficiência visual podem ser prevenidos ou tratados. Conforme o primeiro relatório mundial sobre visão, divulgado pela OMS em 2019, 2,2 bilhões de pessoas têm deficiência visual ou cegueira e, pelo menos 1 bilhão, são portadores de deficiência visual que, se tratada precocemente, poderia ter sido evitada.
Conforme a publicação “As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019”, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cegueira atinge 1,57 milhão de brasileiros (0,75% da população), sendo que 74,8% dos casos poderiam ser prevenidos ou curados, se tivessem recebido tratamento apropriado a tempo.
O que mais causa cegueira em adultos são a catarata, o glaucoma, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o diabetes (ou edema macular diabético – EMD).
A catarata ocorre porque as células que formam o cristalino envelhecem ao longo do tempo, assim como acontece com os cabelos e a pele. Quando essas células ficam opacas é o que se chama catarata senil. “Você começa a ver a imagem mais enevoada, mais embaçada”. A remoção da catarata é feita através de uma cirurgia corretiva, e o paciente consegue recuperar a visão. Das quatro doenças mencionadas, a catarata é a que tem tratamento que mais assegura a regressão. As outras têm que ser feito acompanhamento preventivo.
O glaucoma tem vários tipos e deve afetar 111,8 milhões de pessoas em 2040, segundo projeção da OMS. O glaucoma crônico simples representa 80% dos casos. Por isso, existe grande preocupação dos oftalmologistas e dos médicos em geral, em detectar precocemente a doença.
A degeneração macular relacionada à idade atinge as pessoas mais idosas, após os 60 ou 70 anos. 30 milhões de pessoas no mundo têm DMRI, estima a OMS atualmente. A doença tem duas formas: seca e úmida. Para a forma seca, é prescrito um composto de vitaminas para retardar a evolução. Para a forma úmida, o tratamento é com farmacoterapia intraocular que, muitas vezes, consegue controlar a progressão da doença.
Daí a importância da consulta periódica ao oftalmologista, dos 40 anos em diante, uma vez ao ano, para a prevenção e detecção, além de alterações de refração (“grau”), eventualmente, a catarata, glaucoma e sinais precoces da degeneração macular.
No Brasil existem entre 13 e 14 milhões de diabéticos e 95% dos casos de perda visual por diabetes são evitáveis ou tratáveis. O diabético precisa de uma avaliação oftalmológica anual ou semestral, que inclui exame da retina (membrana do fundo do olho), onde podem ser detectadas alterações imperceptíveis, que não afetam a visão naquele momento, mas que devem ser tratadas para evitar algum dano maior no futuro.
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